Na infância alguns viam a Xuxa, outros viam o Pelé e alguns viam o Maradona. No chinelo alguns viam a Marta, outros viam um casamento e outros matavam a aranha. Na Juliana Paes, ninguém viu nada, tava todo mundo bêbado, mas alguns viram o Bussunda.
O objetivo principal do projeto é a montagem de um espetáculo – a partir do conceito de MULTIOLHARES – para a discussão da subjetividade do olhar e da realidade individual. O olhar – sendo subjetivo em si e se deparando com a distorção do momento presente – nos confunde, nos ofusca, nos oculta possibilidades. Essas são algumas das discussões que o tema engloba. Discussões tomadas de forma múltipla, pela própria subjetividade de cada componente do grupo, que se coloca e vê de forma diferente o mundo. Assim, a dramaturgia foi criada colaborativamente – através de source-work, improvisação, escrita automática – e o texto surgiu, como um meio de falarmos do cotidiano, de nossos questionamentos e visões do cotidiano. É a partir destes questionamentos que a cena discute ótica e ilusão de ótica, percepção e leitura da realidade. E para isso, transformamos em metáfora a anatomia do artrópode aranha, com seus muitos olhos e pernas. A intenção é apresentar ao público várias visões de uma mesma situação, revelando um jogo divertido e catártico, acreditando que a realidade é algo tão pessoal e único como as impressões digitais.
Um comentário:
Na infância alguns viam a Xuxa, outros viam o Pelé e alguns viam o Maradona.
No chinelo alguns viam a Marta, outros viam um casamento e outros matavam a aranha.
Na Juliana Paes, ninguém viu nada, tava todo mundo bêbado, mas alguns viram o Bussunda.
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