o fio que não se conecta ao fio que se conecta à rede.
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Se a direção do movimento é sempre em relação ao tronco, qual é a direção do meu movimento quando o meu tronco fica se movendo? Pra onde apontam meus pés? Frente? Direita? Frente? Esquerda?
Aquilo que se balança eu balanço e parece olhar pra mim.
Brincando com equilíbrio. O mosquito está preso à teia.
O cowboy solitário com sua corda. O fio. Que prende. Que laça. Laça o outro objeto. Laça o outro-objeto. Que se conecta. Entra em rede. WEB. Teia. Eu sou a teia.
Toda ação provoca uma reação igual e contrária.
Eu meço a rede. Teoria do esforço repetitivo. Cabo de guerra.
O que eu laço quando eu laço o outro que me laça enquanto eu laço o espaço?
Aquilo que se balança eu balanço e parece olhar pra mim.
Brincando com equilíbrio. O mosquito está preso à teia.
O cowboy solitário com sua corda. O fio. Que prende. Que laça. Laça o outro objeto. Laça o outro-objeto. Que se conecta. Entra em rede. WEB. Teia. Eu sou a teia.
Toda ação provoca uma reação igual e contrária.
Eu meço a rede. Teoria do esforço repetitivo. Cabo de guerra.
O que eu laço quando eu laço o outro que me laça enquanto eu laço o espaço?
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Muitos fios tendem a produzir uma teia maior. Mas essa teia (emaranhado de fios) se faz e desfaz. Expande e retrai. É uma teia de fios em rede. Alguns conectados. Outros não. Acesso discado. Via cabo. ADSL. Essa rede é esticada. A coroa de Cristo. Como espinhos. Os fios se modelam em qualquer coisa. Viram rede. Cenário. Figurino. Ligação entre os atuantes. Cabo de guerra. Fio de guerra. Fio de paz. Descanse em paz. Faz e desfaz.
Qualquer desenho se torna possível.
Porque talvez só nós enxerguemos teia.
Talvez no emaranhado de idéias (fios) só nós sejamos capazes de enxergar.
Como tonar o que nos é sensível visível?
Como se dialoga de igual pra igual com o outro? Sem hierarquias.
Como eu torno possível a beleza em um emaranhado de fios (idéias)?
O que se desfaz é aquilo que já foi feito. O que está aqui agora? O feito ou o desfeito? Mas com que efeito?
A Teoria Funcionalista só se preocupa com o efeito da mensagem.
Mas o meio não é a mensagem?
Então a mensagem é o teatro em si.
A mensagem é cada fio da teia. Feita ou desfeita. Desta feita será assim:
Eu direi coisas e você ouvirá. Depois eu ficarei quieta e você dirá coisas. Nós nos entenderemos e cada mensagem será bem sucedida. O teatro será bem sucedido. Nada ficará malacabado. As palavras começam a faltar. Precisamos nos comunicar por pensamento. Me ouça. Me ouça sem que eu diga coisa alguma.
Qualquer desenho se torna possível.
Porque talvez só nós enxerguemos teia.
Talvez no emaranhado de idéias (fios) só nós sejamos capazes de enxergar.
Como tonar o que nos é sensível visível?
Como se dialoga de igual pra igual com o outro? Sem hierarquias.
Como eu torno possível a beleza em um emaranhado de fios (idéias)?
O que se desfaz é aquilo que já foi feito. O que está aqui agora? O feito ou o desfeito? Mas com que efeito?
A Teoria Funcionalista só se preocupa com o efeito da mensagem.
Mas o meio não é a mensagem?
Então a mensagem é o teatro em si.
A mensagem é cada fio da teia. Feita ou desfeita. Desta feita será assim:
Eu direi coisas e você ouvirá. Depois eu ficarei quieta e você dirá coisas. Nós nos entenderemos e cada mensagem será bem sucedida. O teatro será bem sucedido. Nada ficará malacabado. As palavras começam a faltar. Precisamos nos comunicar por pensamento. Me ouça. Me ouça sem que eu diga coisa alguma.
Um comentário:
Ouvir sem que nada digas é tão relativo quanto o balançar de uma teia, seja o balanço provocado pelo vento ou o balanço provocado por um caubói. A coitada da mosca presa na teia, esperando uma eternidade para encontrar a sua eternidade, sem que sequer seja lembrada como mosca, apenas observa o mundo com seus olhos únicos. Para ela, a mosca, a teia não balança com o vento, mas o vento que balança com teia. Apenas referencial, apenas relativo, como as frases que queres que eu escute .
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