Os esquimós: sabe como eles imaginam o Inferno? Gelado. E os russos: sabe como eles chamam a Montanha Russa? Montanha Americana. E os peixes: sabe o que eles fazem quando vêm à tona? Eles prendem a respiração.
O objetivo principal do projeto é a montagem de um espetáculo – a partir do conceito de MULTIOLHARES – para a discussão da subjetividade do olhar e da realidade individual. O olhar – sendo subjetivo em si e se deparando com a distorção do momento presente – nos confunde, nos ofusca, nos oculta possibilidades. Essas são algumas das discussões que o tema engloba. Discussões tomadas de forma múltipla, pela própria subjetividade de cada componente do grupo, que se coloca e vê de forma diferente o mundo. Assim, a dramaturgia foi criada colaborativamente – através de source-work, improvisação, escrita automática – e o texto surgiu, como um meio de falarmos do cotidiano, de nossos questionamentos e visões do cotidiano. É a partir destes questionamentos que a cena discute ótica e ilusão de ótica, percepção e leitura da realidade. E para isso, transformamos em metáfora a anatomia do artrópode aranha, com seus muitos olhos e pernas. A intenção é apresentar ao público várias visões de uma mesma situação, revelando um jogo divertido e catártico, acreditando que a realidade é algo tão pessoal e único como as impressões digitais.
3 comentários:
"Que bonito ver o sorriso do povo que habita o lugar"
O que é cabeça pra baixo na imensidão do espaço infinito?
Tudo depende do referencial:
A maça cai na Terra ou;
A Terra vai até a maçã.
A maça cai na Terra no pólo Norte e no Polo Sul ao mesmo tempo.
Pra onde vai a Terra?
Relatividade Benzinho!
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